terça-feira, 13 de outubro de 2009

A cidade que queremos: como construí-la?

Passo-a-passo:

1. Unir nossas forças àquelas dos nossos amigos que partilham nossos ideais. Promete-lhes que manteremos o amor entre nós, recíproco e constante.
2. Olhar ao nosso redor para nossa cidade para escolher por onde começar, de como a cobri-la com nosso amor.
3. Partilhar com os outros não só o que temos, mas tembém o que somos.

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Desafio 2009! Volta pra casa


Depois de um final de semana inesquesível, voltamos para casa com uma chama no coração e na mente, para vivermos pelos últimos de nossas cidades.
O blog é o nosso ponto de referência onde trocaremos experiências, marcaremos encontros e nos conheceremos mais.
Queremos, nesses próximos dias, estar disponibilizando algumas impressões do encontro, além de fotos e vídeos.


foto por: Lucas Galvão

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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O Desafio vai começar!




Vai começar o nossa grande encontro! Um momento tão esperado e conquistado dia após dia, para dar aos jovens uma nova opção: viver por um mundo unido!
O projeto Primeiro os últimos é uma contribuição nossa para o grande PROJETO CIDADE, que pretende mudar nosso olhar sobre nossas cidades, a fim de protagonizarmos as mudanças que tanto sonhamos.


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domingo, 14 de junho de 2009

Experiência de Garanhuns

Mais uma experiência enviada pelos Jovens de Garanhuns.

:)

Assim que voltamos do encontro em Igarassu, nos encontramos com os nossos amigos e assistimos a um vídeo que retrata a desigualdade social. Logo falamos do Projeto e nos questionamos quem seriam os últimos na nossa cidade? Chegamos a conclusão de que seriam as pessoas que moram nas ruas, desprovidas muitas vezes até de esperança.

Não sabíamos como começar, marcamos para dar uma volta a noite pela cidade em busca dos nossos últimos. Encontramos alguns, mas como abordá-los? Percebemos que tínhamos que nos igualar a eles, e logo estávamos sentados nas calçadas, dividindo comida, conversando, entendendo suas necessidades. Nossas visitas aos últimos se tornaram cada vez mais freqüentes, com isso alguns jovens foram somando ao nosso projeto. È grande a sede que eles possuem de fazer algo concreto para contribuir com os necessitados. Um dos nossos companheiros lançou-se e mobilizou sua mãe para fazer um mungunzá para levarmos em uma de nossas visitas. Foi muito rico, comemos juntos nessa noite e estreitávamos cada vez mais nossos relacionamentos com os últimos.

Nesses relacionamentos conhecemos seu Luis, que está a cerca de oito anos morando nas ruas. Ele exercia a função de mecânico, mas como sofreu um acidente que paralisou uma de suas pernas, o que dificultou exercer suas atividades. Nos veio como idéia tentar aposentá-lo por invalidez, já que temos como objetivo promover a pessoa humana e não somente assisti-la.
Nos informamos no INSS quais seriam os documentos necessários para dar entrada na aposentadoria. Sr. Luiz só tinha a certidão de casamento, nunca havia tirado outros documentos. Para tirar a Identidade precisávamos de fotos 3x4 sua. Mas antes levamos Sr. Luis para nossa sede, preparamos e tomamos juntos um café da manha, em seguida ele tomou um banho e depois fomos tirar suas fotos. Percebemos o quanto chamávamos a atenção da sociedade, que certamente se perguntava o que fazíamos com aquele senhor.
Ao chegar no órgão para dar entrada na identidade, recebemos a informação de que não havia mais ficha para aquele dia, decidimos esperar e conseguimos ser atendidos. Durante o atendimento perguntamos alguma informação sobre aposentadoria por invalidez, a pessoa nos disse olhando para a certidão de Sr. Luis que pela data de nascimento que constava ele já poderia estar aposentado independente de estar inválido, não sendo mais necessária toda a burocracia de perícias e tudo mais. Para nós ficou claro que era uma providência de Deus, ficamos muito contentes. E vimos muito próximo a possibilidade de tirá-lo das ruas.
Conseguimos tirar já seu título, carteira de trabalho, CPF e estamos aguardando a sua identidade, que aqui em nossa cidade demora um pouco para chegar.
Sentimos que Sr. Luis muito nos ajuda também, ele tantas vezes chega a nos aconselhar, animar quando estamos inquietos, preocupados, avisa quando acontece alguma coisa. Todos somos beneficiados com a experiência.

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Experiência de Fortaleza

Experiência enviada por Gabriel de Fortaleza (CE)

Estive hoje de novo na delegacia. Todas as quintas, às 16h, estamos lá, mas como ontem(11/06) foi feriado, fomos hoje. Foi muito bom. Fizemos um "arraiá" no xadrez. Pense num arraiá, viu. Levamos um cd com uns forrozim e fizemos a festa. Ouvimos a história de um deles que é filho de agricultor. Contou como era o roçado do pai dele. Depois eu contei um pouco da história da cotonicultura no nosso estado e da pecuária também. Foi massa, ou melhor, como eles mesmo dizem, foi rochedo. E na última terça (09/06), fui com o Fabrizio lá. Faz muito bem pra eles o fato de ir um médico lá visitá-los e ver a situação deles. Bem tanto no sentido da saúde (se bem que não deu pra fazer uma "consulta" mesmo, pois foi uma visita de última hora) quanto no sentido afetivo, de ver que alguém quer bem a eles. E pra mim foi muito bom também ir alguém do focolare comigo. Muitas vezes a gente se sente meio sozinho. A realidade é muito complicada, clama a nossa profunda ação. Ah, Juninho e Vinícius, eu dei aquele boné que vocês tinham arranjado pra um cara que chegou lá há poucos dias. Ficou muito contente, disse muitíssimo obrigado e desejou um feliz são joão pra vocês. E um outro disse pra mim que: o teu amigo lá ( referia-se ao fabrizio) é limpeza.
E a experiência do nosso grupo do bairro tá massa. O dia da limpeza da lagoa foi simplesmente o bicho. Na véspera desse dia, teve a inauguração da reurbanização da lagoa. Aí no dia em que a gente foi limpar, chegou uma equipe da tv verdes mares pra filmar como estava a lagoa. A gente tava se reunindo quando, de repente, chega um carro verde, e sai lá a repórter que vem em direção a gente e pergunta se vamos limpar a lagoa. Sabemos bem sob quais interesses certas emissoras são guiadas, mas foi um ótimo momento pra nós mesmos, do grupo e da comunidade, reconhecermos a importância da nossa atuação na realidade. Não podemos ficar num plano ideal ou de uma ação superficial, mas temos de, atentos à realidade que nos cerca, lutar, como comunidade, pela sua transformação. Um processo que vem da base. E foi massa os outros moradores vendo a gente na tv e vendo, depois, a gente na lama limpando uma coisa que é nossa, a lagoa de porangabussu. Foi massa. Foi realmente providencial a chegada da equipe da tv. Deu um enorme ânimo (no seu sentido literal: alma) pra nós.E estamos aí. Ah, e no nosso debate antes de começarmos a limpeza, perguntávamos: quem suja a lagoa? a reurbanização foi fruto da bondade da nossa querida prefeita ou foi fruto da luta da comunidade? Foi uma simples conversa, mas muito interessante no nosso processo de movimentAÇÂO. Estamos vendo a possibilidade de tirarmos um grupinho pra ir na regional e conversar melhor sobre como manter a lagoa limpa. Foi sugerido o uso de placas e, principalmente, darmos o nosso exemplo: que começou com a limpeza e que será mantido com o "não-sujamento". É uma questão muito complexa. A sujeira não está apenas na questão "cultural" de jogar o lixo no chão, mas envolve todo um complexo sistema social. Por isso, também é importante, ao mesmo tempo em que atuamos, refletirmos e estudarmos.

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Inspirado em Paulo Freire

Caros amigos,

Estava lendo o livro Pedagogia dos oprimidos (1987) de Paulo Freire, educador pernambucano que revolucionou o modo de conceber o processo educativo dos últimos tempos principalmente nos países com défict de aprendizagem e altos índices de anafalbetismo.
Embora pudesse falar de modo muito extenso sobre sua obra e seus feitos. Queria deixar aqui o eco de uma de suas frases desse livro, cuja me lembrou muito do nosso desafio rumo aos últimos (ou oprimidos para Paulo Freire).
“Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão.”
Portanto, vamos juntos! a liberdade que vem do amor, só virá se andarmos juntos, nós e os últimos que nos são confiados. Juntos podemos viver a liberdade com todo o direito e dever que ela nos trás. Então não agiremos mais como opressores e até como oprimidos, pelo contrários seremos esses agentes que junto a eles humanizam as relações nesse mundo que só tende a nos afastar.

“A pessoa conscientizada tem uma compreensão diferente da história e de seu papel nela. Recusa acomodar-se, mobiliza-se, organiza-se para mudar o mundo.”

Recomendo a leitura, mas não só a título de curiosidade ou observação. Mas, como um encontro.

Obs: Clicando no título do livro você pode fazer o dowload do mesmo.
Unidos no TIME-out ( afinal são 8:00),
Raiana

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Experiência de Garanhuns

Caros Guerreiros,

Ontém nos encontramos aqui em Garanhuns para dar continuidade ao nosso: projeto Primeiro os últimos, que reafirmo com muita alegria que continua vivo e com o  mesmo entusiasmo daquele encontro..

Em determinado momento da reunião,pois era uma reunião de avaliação, nos perguntamos porque não saímos agora mesmo em busca dos Últimos? Um dos nossos disse: “estou cansado de conversa fiada!”(risos)  fizemos uma meditação sobre “todos um” colocamos umas caixas de roupas que tínhamos separado para os desabrigados com as enchentes  no carros ( íamos levar par a igreja). Como num estalo lembramos que perto da igreja havia uma associação para crianças de ruas, decidimos ir visitá-la. Quando chegamos estava fechado mas escutamos um movimento e  tinha luz acessa, batemos e encontramos 15 crianças com uma responsável que lá dormiam, conversamos pela janela, afinal já era noite e éramos estranhos..

Sei que nossa sede amor foi logo sentida e logo estávamos dentro da associação cantando, tocando, conversando com aquelas crianças vitimas do abandono mas cheias de um esperança que nos  comovia. Algumas delas nos contaram suas historias: violência,gravidez na adolescência ,rejeição..tantas chagas.

Construímos ali um clima de tamanha amizade que uma delas disse: “Para agradecer a Deus a visita de vocês vamos apresentar um teatro” ..poxa foi massa. Elas se produziram todas e nos apresentaram..foi lindo. Também nós entramos na dança, apresentamos uma canção e ensinamos uns passos..e demos uma caixa com sapatos,sandálias..que tínhamos separado. Era a providencia que ali nos pedia para se lançar..

Ao final demos aos mãos e elas fizeram uma oração espontânea, esse associação é animada por um evangélico que foi um voluntário bravissimo! Saímos com algumas certezas: uma que o evangelho é revolucionário, outra que quando nos propomos em ajudar alguém somos os mais ajudados. Vamos continuar as visitas com essas crianças e queremos fazer uma visita a fazenda da esperança também.

  Um abração, que não percamos o animo, perto há muita Luz..

  Nos últimos,

  Os de Garanhuns.



Valeu Rafael e todos de Garanhuns! Assim vamos para frente!!! Continuemos assim!!!!

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